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domingo, 24 de junho de 2012

Sépalas


Se te amassasse, sairía tanto riso
e um pouco mais de insanidade;
O tanto de açúcar desse libo,
carde tua livre dança a parte..

Improvisares qualquer ritmía
perdão, mas faz parte, vida..
faz tua concha, deleita a fama
deixe teu cheiro na minha cama

Depois ruma, bem sem noticias
turva tuas grunas, sonho de prata
num contato a som de sonata.

No fim, talvez tu vai perceber
que essa minha humilde lira
é apenas o que te decaíra.
l.mar
Dedicado Jessica Cardoso

Nem Tao. Nem Mac.

Este mundo é uma vitrine, se você não oprime.. tente ser forte. Aguentar tantas verdades com gosto de bebida, ou te embriaga a vida ou te deixa sem norte. Disperso e me dispenso de qualquer utilidade que este modo me obriga, nada de filosofias ocidentais ou praticas orientais, nem mesmo virarei eremita. Nem Tao, nem Mac.. somente o necessário, o que eu julgue certo. Mas quanto as pessoas, essas eu não posso fazer nada, apenas exijo respeito.
l.mar

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Febre de rato

Antiguidade é o que se vê por aqui. A febre de rato dessa década nunca vai me pertencer, mesmo que tu digas.. Faz parte da vaidade, é o pouco que me cabe. Um blues pra esse recém-nascido tão fútil, querido, lacônico e um tanto contido, só que perdido.. mais sozinho que nós dois.
l.mar

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ruir

Respiração, o peso do ar,
o peso dos batimentos do coração.
Desfundir, exaurir esforço,
exaustão dos membros, inquietação.
Apalavrado, sem convencimento,
útil nas desgraças do silencio.
Pálido, comunista, barba seca,
perdido em ideologia maleica.

O custo do mundo é sínico em qualquer sorriso, denso em qualquer lágima, é gelo em qualquer sentimento.
l.mar

domingo, 17 de junho de 2012

Entre paixão e morte

A gente teve uma cachorro, ou tinha.. não sei mais; Parei de conjugar minha vida por usar tanto 'se'. Tinha os violões.. desafinei. Tinha o sorriso, qualquer coisa bossa nova.. fiquei sóbrio. Não custou muito tempo, mas paixão e morte tinham o mesmo sentido. Nossas pretensões esbarram em tantas preposições que sentido algum foi sentido mais. Ou se isso ainda fosse.. se.. se.. senão fosse..
l.mar

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dela

Ela podia ser melhor, podia me fazer melhor. Deixar de lado todo este lado caótico, que simples. Podia, podia mas deixou, ergueu a esguia mania que esse mundo, hoje, cria. Tantas milicias, altismo fanático em ser pop. Com sorte, se alegrará.
l.mar

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Leo, Leão

Em cena: a voz, a musica, o lírio canto,
uma diáspora de pretensões desertas.
Logo, um leão, tão longe, desperta
da fome da arte de contracanto.

Sua soberba nata, proveniente do norte,
despachou moles de segredos vastos,
se afastou de tantos braços castos
que mal lhe sobre um tanto de sorte.

Em seus cortes das aventuras mastigadas
sobrepôs um bocado de lagrimas, lastimas,
e ainda sobrevive desta errônea ironia.

Pois que fique claro a suposta doença,
que falta de carinho não mais se compensa
com as patadas efêmeras dessa tua ousadia.
l.mar

domingo, 10 de junho de 2012

Acertei o pulo

Um cisco, ato casto,
cor desbotada
só que colorida.
Futuro terno,
mas passou,
presente inútil
assustou, não quebrou
pelo menos.. ficou?
Não ficou. Pulou..
l.mar

sábado, 9 de junho de 2012

Solenidade

Solvatou, instigamos mais medo. Ferozmente os objetos erodem, se perdem, mas pessoas não. Neste palheiro áspero, espero não perder mais ídolos ou se consta imaginação.. ou indignação.Exite um canto para um tudo, uma cama para todos, porem, alem do vil, existe um cruel oceano de tédio que invade cada átomo deste planeta. Não me sobra tantas lagrimas assim.
l.mar

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Imbróglio

Dessa vez, não vou empurrar tudo
com um poema mal passado.
Na verdade, comigo, o tempo..
o tempo tem sido bem escrachado.
Nada de tesouros, nada de atalhos,
pra tudo se tem um jeito, um trabalho..
diz a formula, força vezes deslocamento.
Pro meu contento, exitem palhaços,
artistas, orçamentos, com métodos
formulas pra alegria e respeito,
pois quem um dia não viu estrelas,
não se teve o deleite de merece-las.
Quem, um dia, se achar vivo e racional,
-Mero mortal, não se esqueça da entropia!
Já nem me lembro, já nem me esqueço.
l.mar

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Solitude

Fazer por merecer não é mais que justo. Nossas relações, hoje e por diante, estão a venda, a vista ou a prazo, e são poucas formas de pagamento. Agiotismo sentimental, qualquer dose, peça pela internet.. ou, são 30 centavos a hora. Cuspa, jogue fora. O que não falta é.. produto?? consumidores? Ta faltando mão de obra amiga, chega de capitalizar o amor.
l.mar