O menino que corria contra o tempo
Mal podia ver um afloramento
E já arregalava os olhos.
Mesmo que não fosse abrolhos,
Ou só mesmo a erosão do vento.
Imaginava elucubrar sonhos nas praias,
Correr por dentro dos basculamentos
Perceber novos cortes de estradas
E dentro destes, grandes falhas,
Dissociando químico e clástico sedimento.
Quanto as mudanças no espaço
Espiava noite a dentro cada problema
Das faces vermelhas de seu esquema
Simulava cada angulo do seu traço
E boom! Surgiu um astroblema.
Mas que coração insano,
Desrespeitava as antigas eras
Com seu martelo de Vulcano,
Percorrendo 4,6 bilhões de anos,
A decorar o reino minera.
'Pulano' entre os granitos recordados,
Evitava qualquer tipo de vulcanismo
Quando se deu conta dos aluminossilicatos
E das cores nos veios de quartzo
Apaixonou-se pelo metamorfismo.
Antes fosse apenas o que ele via,
Radargrama, Sismograma,
Custou entender a anisotropia,
E os sistemas cristalográficos de simetria
Pra onde o futuro te chama?
Onde a geologia nasce
Onde a poesia descansa
Que esse rio sempre se disfarce
E que essa anomalia te abrace
Aqui se faz, aqui se ama!
Ele entendeu o recado..
l.mar
Talvez você passe por aqui
terça-feira, 6 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Um pé na soleira e um pé na calçada
Quando era lembrado por datas, lembrado por manias, escorreu uma lagrima, que ele mesmo segurou. Ele ainda se doía, já se cansaria de tudo que passou. Talvez esse fosse o desejo dele, se mudar de vez pra outra cidade.
Ele ta cansado de fazer média, de ser ele mesmo.
l.mar
Ele ta cansado de fazer média, de ser ele mesmo.
l.mar
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