Ele peita o mundo, mas tranca a cabeça.
Fecha os olhos pra nao ver as estrelas
E no final de tudo, exclamação.
Poem sua roupa de todo dia,
Exibe fotos que nao sorria,
e obedecia, alias, solicitação;
Pouco se cansou,
numa dessas casas, encostou,
e morreu da falta de mundo. l.mar
Fui lembrando: se todo dia me deparasse ou algo acontecesse; algo como teu olhar, as coisas teriam mais gosto de café? Ou seria somente a alegria? Com esta luz, amanhecerás andando perto do jardim, entre as rochas.. Posso ate ser louco de pedra, mais teu hábito se encaixa perfeitamente... Tendo o mais raro sorriso, que é teu. l.mar
Gasto-me, e me esvazio e na próxima esquina, o céu esguio me toma só, minha sina. Refletindo as horas em metros, o sol quente me cansa, me lança e tudo que já passado, sendo teto que ânsia parasita, que ânsia!
Teu rumo cedeu desculpas no meio destas palavras, nada a pagar, nem se apegar, Foste infeliz, cruel. Enojei. l.mar
Tu me lembra tanta gente,
tanta gente longe, tanta gente perto,
de certo mais correto a se fazer
é te prometer curiosidade.
Se tratando desse impasse,
tens um caminho por onde passasse,
escondesse as asas.. me amarrasse!
Me cortas a angustia entre tantos,
e entretanto me desafia melhor..
quando me desata ideias na cabeça
mas na alma, teu olhar me da um nó. l.mar
Nunca estamos novo, de novo
so o tempo necessario.
E nem no tempo estamos,
nem em si moramos.
O mais precario sentimento,
vai sofrer o tormento
de um coração injustiçado.
Pois se houvesse justiça no amor,
estavamos casados, arranjados
enamorados.
E se não largamos,
que poetica incredulenta,
o tormento nos seria,
e tudo isso de novo aconteceria.
Que vida nojenta!
Sendo o amor tão logico,
igreja, aliança, papel..?
Chega de voltas,
chega de nós, de fel.
-Senhor tempo,
depois das férias, eu ganho o céu! l.mar
Queria de verdade que esse mar tivesse toda urgência; não a que tem, foi minha incompetência. Querer sair por ai, sem ancora, sem proteção. Há de quem se protege e perde a emoção, eu não.. Custei-me acreditar que ainda tivesse algo a me impressionar, descobri a apatia em cada porcentagem de água no meu corpo. Em cada cela unitária, desfez-se a simetria .Então, me entorpeci, sedimentei. l.mar