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sábado, 14 de abril de 2012

Looping

Nunca estamos novo, de novo
so o tempo necessario.
E nem no tempo estamos,
nem em si moramos.
O mais precario sentimento,
vai sofrer o tormento
de um coração injustiçado.
Pois se houvesse justiça no amor,
estavamos casados, arranjados
enamorados.
E se não largamos,
que poetica incredulenta,
o tormento nos seria,
e tudo isso de novo aconteceria.
Que vida nojenta!
Sendo o amor tão logico,
igreja, aliança, papel..?
Chega de voltas,
chega de nós, de fel.
-Senhor tempo,
depois das férias, eu ganho o céu!
l.mar

-dedicado a Barbara Martino

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