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domingo, 17 de junho de 2012

Entre paixão e morte

A gente teve uma cachorro, ou tinha.. não sei mais; Parei de conjugar minha vida por usar tanto 'se'. Tinha os violões.. desafinei. Tinha o sorriso, qualquer coisa bossa nova.. fiquei sóbrio. Não custou muito tempo, mas paixão e morte tinham o mesmo sentido. Nossas pretensões esbarram em tantas preposições que sentido algum foi sentido mais. Ou se isso ainda fosse.. se.. se.. senão fosse..
l.mar

2 comentários:

  1. Tratando de paixão, morte é vocabulário desconhecido. Se soaram violões, há de haver um horizonte propagando melodia. E quem há de dizer às curvas que tiraram-lhes a beleza?
    Ora, Poeta! Deveria saber que é das incertezas que nasce o Recomeço.

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  2. Se eu soubesse que, das incertezas nasce o recomeço, eu nao poetizava minhas angustias.. assim como a fênix sempre prepara seu leito de morte, ela ainda sabe que renascerá com as mesmas penas que a farão carregar elefantes. Fingir não saber a dor, ou é poeta ou é ator.

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