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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Leo, Leão

Em cena: a voz, a musica, o lírio canto,
uma diáspora de pretensões desertas.
Logo, um leão, tão longe, desperta
da fome da arte de contracanto.

Sua soberba nata, proveniente do norte,
despachou moles de segredos vastos,
se afastou de tantos braços castos
que mal lhe sobre um tanto de sorte.

Em seus cortes das aventuras mastigadas
sobrepôs um bocado de lagrimas, lastimas,
e ainda sobrevive desta errônea ironia.

Pois que fique claro a suposta doença,
que falta de carinho não mais se compensa
com as patadas efêmeras dessa tua ousadia.
l.mar

2 comentários:

  1. na verdade li pela segunda vez e te descrevo Leo leão como uma parte sua um pedaço seu nu e cru. sem mascaras nem devaneios. Direto e simples.

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  2. Um soneto que me traduz, sem voltas :]

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