Não tenho sido triste a muito tempo,
nem tenho sido melancólico o suficiente.
Tenho tentado firmemente,
descansar do que acho tão prudente,
embora eu saiba voar a favor do vento.
Piso e vou onde posso enxergar,
os afloramentos in situ me fizeram crescer.
Ponho mão e meu coração onde posso ver.
Pratico desapego entre outros clichês.
Mas sei valorizar o que se é de valorizar.
E não vou me acostumar a prever meu dia,
pois certeza já tive, e tenho tido de monte.
O que vejo de perto já parece ser o de longe,
e onde estou hoje, não é onde estive ontem.
Esta audácia por mudança, por enquanto, sacia.
l.mar
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