Até pensei em trocar as roupas, eu as dei.
Toquei o livro e a música.
Deixei a barba crescer.
Fingi um naufrago, não afoguei.
Mudei a cidade.
Mudei minha humanidade.
Pelo caminho: só meus passos,
minhas pedras e seus traços.
Eu não volto.
E agora, eu não vou escutar mais.
Não devo satisfação,
para quem prefere um tanto faz.
Também não vou ajudar mais
quem se perder nesse infinito.
Que por mais que seja bonito,
o alheio nunca se desfaz.
l.mar
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