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sábado, 1 de novembro de 2014

Corde et Malleo


De solitário, todos temos um pouco. No final quem ganha nossas guerras somos nós, apenas. Por amor ou por trabalho, o mundo girou e nós colocou numa situação completamente confortável, vivemos pelas nossas condições e somos livres dentro delas também. Para ser mais objetivo, a 3 anos me encontrei. Me esbarrei numa pessoa linda, generosa, aventureira e veloz! Eu estava a algumas milhas da capital federal e outras milhares lá de casa. Eu me encontrei no mundo todo, nesse lado do mundo que considero veloz, apaixonante e ordeiro. Ainda tinha a melhor pimenta da sedução: foi imprevisível. Cada lugar algo completamente diferente, cada ponto, afloramento, mina.. Encontrar o amor foi como ganhar uma sina, e desse tipo, ninguém tira. Entre eu e essa sina, ninguém é feito de otário. De vez em quando algumas coisas mundanas abala, um risco, um sismo, mas passa, porque amor, alem de tudo, é aprendizado. Esse amor foi me tatuando, tirando meus mergulhos, anotando minhas dobras.. Que arte! Dizem por ai que há muita objetividade nisso, dizem ate que há algo de engenhoso, dizem que pode ser exotérico, outros dizem que é financeiro e ardiloso. Gosto de dizer que o que desperta a paixão é a curiosidade. Pessoas como todas as outras não são interessantes, embora exista a diversidade. Depois de 3 anos e um pouco mais, esse amor, essa sina, tem me levado a lugares exóticos de um jeito maravilhoso. Como costumo dizer.. - Por ser especifica a cada lugar, a cada pedaço de pedra, a cada milímetro de lâmina, a geologia faz do geólogo o ser mais curioso, e por vez, apaixonado.

l.mar

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