Daqui, vejo teu vans preto, tamanho 33. Quem diria que o fim é um começo. Que é tão quente teu amor, dado assim displicente. Tão menos meloso e mais sagaz, a futilidade do amor inteligente. Quem diria que eu iria gostar tanto do teu nome, do teu cabelo curto e da tua pressa. Olha, tenho muitos silêncios perdidos, e eles se dividem entre mim e você. As vezes em mim o silêncio é vaidade, as vezes em tu o silêncio é teus olhos. Quem diria, enquanto tu pede pra eu parar de nadar nos teus olhos, eu me sinto completamente afogado neles, um explicação nada científica, mas eles viram poesia nessas horas, sabe como eu sou com poesia. Quem diria, eu parei de escrever, e hoje já tenho uma dúzia de melodias pela metade que não sei o que fazer. Quem diria não, não precisa mais dizer. Ta meio na cara o quanto amei quando você resolveu aparecer.
l.mar
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Quem diria
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