Ela lenvantava a sombrancelha, imaginando fazer a mesma cara de
sempre, o mesmo sorriso que me ressacou. Finamente, erguia a ponta do
fino nariz, e montava o riso geometrico, fazendo sobresair o resto da
bochecha. Pelo queixo tão pequeno, algo tão 'noel rosa', nao lhe restava
covas, tão pouco asas no sorriso, mas tinha toda a primaveira no seu
brilho.Tinha todo outono nos seus cabelos, sua forma meiga que
suspirarava o verão. Até tinha a apatia do inverno, ela me tinha em suas
mãos.
l.mar
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