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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

É.. morena

Minha pernambucana raiz.. dá de lá,
teu sorriso mais aconchegante.
Chega a mim, e precede o gostar,
tua vontade mais excitante.

Teu pisar de pé seco, liso
em grama fresca, molhada.
Tua liberdade que tenho dito..
espere também partida e chegada.

Espere meus cachorros e teus gatos.
Espere vinho e musica no mesmo teto.
Espere alguém tocar teus tatos
e te encontrar nos teus afetos.

Espere encontros e desencontros
que vida nada mais é que viver.
Mas conte pra mim teus contos,
que te conto o que é te querer.

Nossas escolhas nos esperam,
Ainda é cedo, mesmo sendo tarde.
É.. morena, que já é de adiantar
a felicidade e a tranquilidade..

Mas me dê motivos pra te visitar
como faço na minha querida cidade.
Já amo tuas musicas e teu dançar,
porque sorrir é ser com coragem!
l.mar

-para ana

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tenho três dias

Um dia a felicidade me toma, e eu a tomo na mesma proporção. Nesse dias apenas me sobra carência.
Outro dia, que poderia ser uma terça-feira, porque ninguém gosta de terças, não gosto de ninguém.
Noutro dia envelheci algumas semanas, aprendo a gostar, a respeitar; sei bem me divertir e a trabalhar.

No fundo me canso de cada dia, e o cansaço é o que me faz viver. Morremos aprendendo a viver.
E quem não gosta disso, é quem deve saber ser feliz de verdade.
l.mar

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cortejo, Corte-jú

Você diz que corria, e que eu falo demais,
que mal sabe o dia que ficaste em paz.
Tua pele tão fria, meu desejo fugaz,
só perdeste a alegria olhando pra trás.

Perdeste no caminho que ainda te espero,
não voaste do ninho, que pra ser sincero
te mata em espinho, em refrão de bolero.
E eu tão mesquinho, não sou tão esmero.

E eu perturbado, pra ti, me entreguei..
em amor violentado a canção de rei.
Te fiz em reinado que até musiquei.
Mas meu eu, injuriado.. eu não bisei!

Depois dessa peça, eu devia bisar??
Desta vez que promessa devo rezar?
Meça o que fiz e um dia saberá..
Peça e mude a si, que eu vou viajar!
l.mar

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Carta-Jú

Pois não basta me esconder dentro de qualquer cartola, ou de qualquer caetano. Não tivesse consciência.. consciência que eu, mais do que ninguém preciso de alguém como você, com essa tua rebeldia tão inocente. Me perdeste e me ganhaste, e isso pouco conta. O que sempre contou foi as poucas vezes que algo de concreto aconteceu. Porem, até isso moça, hoje me lacrimeja só em sonhos. E quando notares, não sobrará nem conto, nem cartola, nem tua carta.
l.mar

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Topázio Azul

Nem esperou minha fronteira se abrir. Não me deu nem seu ultimo brilho. Coisa de alemão.
E me deixou parodiando Djavan: "meu coração, vaso quebrado!"
Fez-me substituir-te pelo sol, bem menos duro, bem mais denso, mas "amarelim, amarelinho!"

"O amor é azulzinho!"
l.mar