Acabo de ter claustrofobia. Estou livre no ar mas eu tive claustrofobia. Não sei se pelo peito apertado com os acontecimentos dessas semanas, não sei se pela frescura alheia, não sei se por ter aparecido algo belo e repentino de novo. Fiquei mas pratico mesmo? Fiquei essa coisa nojenta de novo? Esse fazedor de arte carente, sem nenhum proposito, sem paciência pros discursos, sem mais calos pra explicar o porque de tudo ter resultado nessa ânsia toda. Sinto vontade de vomitar. Fecho os olhos e me vejo olhando as coisas ao meu redor, tudo aparenta ser enormemente grande, os objetos engolem meus pensamentos, o som do sentimento é pifel ao universo ao redor. No fim o torpor tem a minha cara; neste recesso eu me entrego ao esmo da vida.
l.mar
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