O menino que corria contra o tempo
Mal podia ver um afloramento
E já arregalava os olhos.
Mesmo que não fosse abrolhos,
Ou só mesmo a erosão do vento.
Imaginava elucubrar sonhos nas praias,
Correr por dentro dos basculamentos
Perceber novos cortes de estradas
E dentro destes, grandes falhas,
Dissociando químico e clástico sedimento.
Quanto as mudanças no espaço
Espiava noite a dentro cada problema
Das faces vermelhas de seu esquema
Simulava cada angulo do seu traço
E boom! Surgiu um astroblema.
Mas que coração insano,
Desrespeitava as antigas eras
Com seu martelo de Vulcano,
Percorrendo 4,6 bilhões de anos,
A decorar o reino minera.
'Pulano' entre os granitos recordados,
Evitava qualquer tipo de vulcanismo
Quando se deu conta dos aluminossilicatos
E das cores nos veios de quartzo
Apaixonou-se pelo metamorfismo.
Antes fosse apenas o que ele via,
Radargrama, Sismograma,
Custou entender a anisotropia,
E os sistemas cristalográficos de simetria
Pra onde o futuro te chama?
Onde a geologia nasce
Onde a poesia descansa
Que esse rio sempre se disfarce
E que essa anomalia te abrace
Aqui se faz, aqui se ama!
Ele entendeu o recado..
l.mar
Talvez você passe por aqui
terça-feira, 6 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Um pé na soleira e um pé na calçada
Quando era lembrado por datas, lembrado por manias, escorreu uma lagrima, que ele mesmo segurou. Ele ainda se doía, já se cansaria de tudo que passou. Talvez esse fosse o desejo dele, se mudar de vez pra outra cidade.
Ele ta cansado de fazer média, de ser ele mesmo.
l.mar
Ele ta cansado de fazer média, de ser ele mesmo.
l.mar
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
The world doesn't need healing
E as mesmas pessoas que cospem petróleo, e derrubam hidrelétricas, mal entendem das coisas limpas.
A demagogia está nas escolas, nas universidades e em todas as UPPs.
A demagogia esta na arte, sentada vendo faustão num domingo de tarde.
Dos vulcanólogos, dos biólogos, que morrem para garantir um futuro "confortável".
Esses fogem da perca de tempo, que é se achar vitima de tudo.
Antes desse lugar deixar de existir, não sobrará nem nossos fosseis.
Certa vez um amigo me contou:
"Sempre estudei em escola pública, e comigo nunca teve vida mole. Meu pai me disse, assim que entrei no ensino médio: -Estude que não irei pagar universidade para você. Passei em medicina, passei em geologia, sei falar 3 idiomas.
Se você tem mania de perseguição, ninguém tem nada haver com isso.
Vai viver sua vida. Faça por onde!
O mundo não precisa de cura, voce sim!
l.mar
A demagogia está nas escolas, nas universidades e em todas as UPPs.
A demagogia esta na arte, sentada vendo faustão num domingo de tarde.
Dos vulcanólogos, dos biólogos, que morrem para garantir um futuro "confortável".
Esses fogem da perca de tempo, que é se achar vitima de tudo.
Antes desse lugar deixar de existir, não sobrará nem nossos fosseis.
Certa vez um amigo me contou:
"Sempre estudei em escola pública, e comigo nunca teve vida mole. Meu pai me disse, assim que entrei no ensino médio: -Estude que não irei pagar universidade para você. Passei em medicina, passei em geologia, sei falar 3 idiomas.
Se você tem mania de perseguição, ninguém tem nada haver com isso.
Vai viver sua vida. Faça por onde!
O mundo não precisa de cura, voce sim!
l.mar
sábado, 27 de outubro de 2012
Impoetado
Bebeu, não fumou, dançou sem querer dançar!
Abusou completamente do que não era seu normal.
Cansou de vez, isso não é pra ele.
A unica proposição era ela;
e era muita coisa e muita imaginação.
Dessa vez, também, não foi.
Mais uma queda.
E ele vem se levantando..
l.mar
Abusou completamente do que não era seu normal.
Cansou de vez, isso não é pra ele.
A unica proposição era ela;
e era muita coisa e muita imaginação.
Dessa vez, também, não foi.
Mais uma queda.
E ele vem se levantando..
l.mar
domingo, 21 de outubro de 2012
A seda de tua pele
Entre a seda e o algodão, a tez da pele dela.
O trico de linho, sapatinhos de uma nova era.
Enquanto ela se põe em outras línguas,
me propõe novas e ótimas conversas.
Me disponho a me despor em teus pijamas,
e me sonho sobre tudo o que tu sonhas.
Pois já pensei te imaginar fora deles.
O trico de linho, sapatinhos de uma nova era.
De dentro dela, sai coisas impensáveis,
sai cada pedaço meu, cada curiosidade,
cada nova saudade, cada puberdade..!
sai cada pedaço meu, cada curiosidade,
cada nova saudade, cada puberdade..!
Enquanto ela se põe em outras línguas,
me propõe novas e ótimas conversas.
Me disponho a me despor em teus pijamas,
e me sonho sobre tudo o que tu sonhas.
Pois já pensei te imaginar fora deles.
l.mar
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Manda chuva
Eu queria vê-la correndo sobre a chuva,
mas na verdade eu nem a conhecia.
Ela sobreposta naquela estranha montanha,
me lembrava o que jamais acontecia.
O que me perturbaria muito mais fora
o fato de não poder mandar no tempo.
Que seja então, que sopre muito vento!
Seja chuva. Seja amanha. Seja ela!
l.mar
mas na verdade eu nem a conhecia.
Ela sobreposta naquela estranha montanha,
me lembrava o que jamais acontecia.
O que me perturbaria muito mais fora
o fato de não poder mandar no tempo.
Que seja então, que sopre muito vento!
Seja chuva. Seja amanha. Seja ela!
l.mar
sábado, 13 de outubro de 2012
Se quiser, apenas me siga
Meu guarda-roupa musical; assim convivo com o mundo.
Eu uso as palavras e faço as escolhas escutando musica.
Eu prefiro o sapado ou me lanço descalço, cantando.
Desacredito e me sobreponho a andar por ai, notando!
Noto dias, noites, madrugadas, eu não vivo, eu noto!
Converso com pessoas poetizando minhas ideias.
Cubro minhas feridas e minha fome com invenções.
Eu sei que já é demais pra quem não me entende.
Eu precisei me entender e me colocar no mundo.
Não sou difícil, sou mais fácil que estas frases soltas,
[ e olha que nem tem rimas.
Se eu rimasse com alguma coisa seria com dissonante.
Não me entenda, não me gaste ou soletre. Sou cifra velha.
Se quiser, apenas me siga :]
l.mar
Eu uso as palavras e faço as escolhas escutando musica.
Eu prefiro o sapado ou me lanço descalço, cantando.
Desacredito e me sobreponho a andar por ai, notando!
Noto dias, noites, madrugadas, eu não vivo, eu noto!
Converso com pessoas poetizando minhas ideias.
Cubro minhas feridas e minha fome com invenções.
Eu sei que já é demais pra quem não me entende.
Eu precisei me entender e me colocar no mundo.
Não sou difícil, sou mais fácil que estas frases soltas,
[ e olha que nem tem rimas.
Se eu rimasse com alguma coisa seria com dissonante.
Não me entenda, não me gaste ou soletre. Sou cifra velha.
Se quiser, apenas me siga :]
l.mar
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Mais chuva para lavar a vida
Chuva que seca, chuva de vento que abre a fresta.
Desfez-se a palhaçada e acabou a festa.
Sem homem-palhaço, sem homem-plateia,
não se faz nem um circo, perdeu-se as bateias.
O mundo parou, e chegaram as cigarras cantantes.
Acendam seus cigarros e tragam os espumantes.
Fogos coloridos para ascender estrelas brilhantes,
e muita tinta guache pra pintar o povo dançante.
Mas quebrem os muros, e libertem seus mouros,
o picadeiro vai ser pintado de ouro!
Aqui não se cobra mais ingresso, assim confesso:
que nosso mundo imerso, vai sofrer um retrocesso.
Mais chuva para lavar a vida!
l.mar
Desfez-se a palhaçada e acabou a festa.
Sem homem-palhaço, sem homem-plateia,
não se faz nem um circo, perdeu-se as bateias.
O mundo parou, e chegaram as cigarras cantantes.
Acendam seus cigarros e tragam os espumantes.
Fogos coloridos para ascender estrelas brilhantes,
e muita tinta guache pra pintar o povo dançante.
Mas quebrem os muros, e libertem seus mouros,
o picadeiro vai ser pintado de ouro!
Aqui não se cobra mais ingresso, assim confesso:
que nosso mundo imerso, vai sofrer um retrocesso.
Mais chuva para lavar a vida!
l.mar
sábado, 6 de outubro de 2012
Que nos contentemos em ser contentes
Dessas coisas que comumente te fazem bem, são coisas que te deixam comum demais, são coisas que não te trazem nenhuma ressaca, nenhuma surpresa, e ninguém imagina, e ninguém se interessa, e ninguém mesmo!
E já dizia tanta gente né.. é, por onde começo?
..é um dom saber envaidecer, por si. Saber mudar o tom!
..se alguém perguntar por mim, diz que fui por ai, levando o violão debaixo do braço!
Quando se negar, e ao mesmo tempo se permitir, e desejar o que pouco te convém.. podemos ser contentes, já que não encontraremos a felicidade eterna, o par perfeito. Me diga você, se consegues ser livre ou feliz?! Tanto faz.
Ser contente, é se contentar com resquício de tudo.. do amor, da ciência, de deus.. ou seja, com o resquício da arte! Que nos contentemos em ser contentes.
..já que muito pra mim é tão pouco, e pouco já é pouco demais.
l.mar
E já dizia tanta gente né.. é, por onde começo?
..é um dom saber envaidecer, por si. Saber mudar o tom!
..se alguém perguntar por mim, diz que fui por ai, levando o violão debaixo do braço!
Quando se negar, e ao mesmo tempo se permitir, e desejar o que pouco te convém.. podemos ser contentes, já que não encontraremos a felicidade eterna, o par perfeito. Me diga você, se consegues ser livre ou feliz?! Tanto faz.
Ser contente, é se contentar com resquício de tudo.. do amor, da ciência, de deus.. ou seja, com o resquício da arte! Que nos contentemos em ser contentes.
..já que muito pra mim é tão pouco, e pouco já é pouco demais.
l.mar
domingo, 30 de setembro de 2012
Eu não sei fazer amor
Como câncer, como leve frio da madrugada,
me movo para qualquer emboscada.
Em parte do que acontece, fico a parte,
tão perene. -Me descarte!
Temo o imbróglio do veneno, e..
sou todo fogo, e ainda espero meu gemeo, e..
sou todo terra, e todo virgem!
E aviso logo! Antes que me amem:
Me seduza pelo estrago e me queira pelo imperfeito,
pois eu consumo dor, pois eu não sei fazer amor!
l.mar
me movo para qualquer emboscada.
Em parte do que acontece, fico a parte,
tão perene. -Me descarte!
Temo o imbróglio do veneno, e..
sou todo fogo, e ainda espero meu gemeo, e..
sou todo terra, e todo virgem!
E aviso logo! Antes que me amem:
Me seduza pelo estrago e me queira pelo imperfeito,
pois eu consumo dor, pois eu não sei fazer amor!
l.mar
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Estranha mania de ter fé na vida
Comparado a tua presença, eu vi a natureza fazer suas pirraças; algumas delas você me explicou muito bem. Foi como ver o céu sorrir, se sentir tão pequeno - Mas eu vou construir meu avião! Eu vou chegar perto de você, desse céu.
Dela, eu espera um pouco de tudo: tempestades, tardes de sol, um dia encinzentado, qualquer troca, embora o cansaço, que me desse alegria. Só que todo dia tinha sorriso.
Cheguei muito perto, e te provei seriamente, que a curiosidade é o grande amor do homem.
Eu já expliquei num pedaço de pedra toda a 'platonicidade' e a impossibilidade dos encantamentos.
Entendi, e com convicção, que de nada adianta o caminho, se você não viver dentro dele.
Um verdadeiro e singelo obrigado!
l.mar
sábado, 22 de setembro de 2012
Um poema cheio de você
Um poema vazio, e já cabe qualquer lembrança sua.
Seja de alguns dias ou de alguns anos.
Um poema cheio de você.
l.mar
Seja de alguns dias ou de alguns anos.
Um poema cheio de você.
l.mar
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A intimidade é mesmo uma merda!
Ela adora ficar quieta, eu adoro falar.
Das poucas coisas que ela curte,
eu me desapego, é um fato!
Ela tem seus ciumes e adoro desculpas,
ela tem seus sorrisos e eu, as minhas culpas.
Como coisas diferentemente densas,
a gente se dá, mas não dá pra misturar.
A bochecha dela é uma desavença!
Ela é toda terra, e eu meio ar.
Ela desapegou tanto que largou a água,
e eu despistei o rastro do fogo.
Somos solutos opostos,
dissolvidos em suas bases.
A coisa varia tanto,
que parece ficção eterna.
A intimidade é mesmo uma merda!
Eu me amarro nela!
l.mar
Dedicado Mahiaara Amanda
Das poucas coisas que ela curte,
eu me desapego, é um fato!
Ela tem seus ciumes e adoro desculpas,
ela tem seus sorrisos e eu, as minhas culpas.
Como coisas diferentemente densas,
a gente se dá, mas não dá pra misturar.
A bochecha dela é uma desavença!
Ela é toda terra, e eu meio ar.
Ela desapegou tanto que largou a água,
e eu despistei o rastro do fogo.
Somos solutos opostos,
dissolvidos em suas bases.
A coisa varia tanto,
que parece ficção eterna.
A intimidade é mesmo uma merda!
Eu me amarro nela!
l.mar
Dedicado Mahiaara Amanda
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sangue no olho, inferno
As vezes da vontade de largar tudo, mandar tudo pra puta que pariu, sair xingando todo mundo que vem de bom senso.. Vem ver se é fácil.. A gaiola do meu quarto parece ser muito menor quando lembro que tenho que correr atras de tudo o que ainda cabe no brilho dos meus olhos, o que me mata todo dia. Tenho alguns metros quadrados pra ter paciência, pra planejar minha conta bancaria, pra solucionar minhas horas de estudo e as notas baixas; pra matar, sozinho, a saudade de uma penca de gente que está tão longe e tão perto ao mesmo tempo, pra evitar a preocupação dos meus pais. Pra fazer o meu futuro, esse aterro sanitário. Uma coisa explode ali, e o mundo acaba aqui. Fingir sorrisos e determinação, eu atuo muito bem!
l.mar
l.mar
sábado, 15 de setembro de 2012
Estudo sobre aquela garota na minha frente
Entorno destes 2 metros, que parecem tão infindos, nasce mais uma curiosidade. Sobre como planeja os caminhos dos teus dedos sobre o cabelo preso, sobre teu vestido branco-bordado, sobre teu espirrar, tua impaciência, sobre meu olhar que penetra tua pele maculada, tão bonita. Afinal, pra que tanto estranhamento? Daqui a pouco tu me sai dessa biblioteca, daqui a pouco eu te tiro da cabeça.
l.mar
l.mar
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Super-nova
Ela vai rastejar, ela vai se gabar até não dar mais,
ela vai se conformar com cada volta dele,
ela vai esperar, ela não para de pensar,
ela vive mas na dele que ele mesmo.
Ele vai ter a própria vida, ele já tem suas escolhas,
quantos nãos ele vai ter que dar,
quantas doses de realidade ela vai ter que tomar.
Nem comemora o próprio aniversario.
Uma super-nova aconteceu debaixo do seu telhado e ela fechou os olhos pro brilho das outras estrelas, até o universo acabar.. de vez!
l.mar
ela vai se conformar com cada volta dele,
ela vai esperar, ela não para de pensar,
ela vive mas na dele que ele mesmo.
Ele vai ter a própria vida, ele já tem suas escolhas,
quantos nãos ele vai ter que dar,
quantas doses de realidade ela vai ter que tomar.
Nem comemora o próprio aniversario.
Uma super-nova aconteceu debaixo do seu telhado e ela fechou os olhos pro brilho das outras estrelas, até o universo acabar.. de vez!
l.mar
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
O seu quintal
Eu pensei em te escrever tanta coisa, te escrever o que anda acontecendo comigo, presumindo seu suposto interesse. Te interpretando bem, eu teria muita coisa pra escrever, contado todos os caminhos que eu tenho até chegar ai. Inclusive, eu arranjei as melhores desculpas ultimamente, acho que essa causa já deixou de ser um meio faz tempo. Vai ver eu sempre gostei de incógnitas mesmo; o fácil, o pratico, o manual, o contemporâneo.. Não! Eu não gosto de matar minha sede em qualquer lugar. Eu gosto do seu quintal!
l.mar
l.mar
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Ela tem poesia
Ela lenvantava a sombrancelha, imaginando fazer a mesma cara de
sempre, o mesmo sorriso que me ressacou. Finamente, erguia a ponta do
fino nariz, e montava o riso geometrico, fazendo sobresair o resto da
bochecha. Pelo queixo tão pequeno, algo tão 'noel rosa', nao lhe restava
covas, tão pouco asas no sorriso, mas tinha toda a primaveira no seu
brilho.Tinha todo outono nos seus cabelos, sua forma meiga que
suspirarava o verão. Até tinha a apatia do inverno, ela me tinha em suas
mãos.
l.mar
l.mar
domingo, 2 de setembro de 2012
Entre as ruas de recife e as ruas de brasilia
Entre as ruas de recife e as ruas de brasilia,
há algo a mais que carros e solitários,
em lugar nenhum sobra tranporte,
em cada esquina conta-se com a sorte.
E correm os trabalhadores, apostadores
e migram os doutores, e os caminhoneiros
a pobre riqueza dos mendigos de terno
é o acido escaldaloso desse inferno.
Em ruas numeradas, uma igreja,
uma escola, uma padaria e farmacia.
O encontro entre o esgoto e o algodão,
a primavera traz saudade desse chão.
l.mar
há algo a mais que carros e solitários,
em lugar nenhum sobra tranporte,
em cada esquina conta-se com a sorte.
E correm os trabalhadores, apostadores
e migram os doutores, e os caminhoneiros
a pobre riqueza dos mendigos de terno
é o acido escaldaloso desse inferno.
Em ruas numeradas, uma igreja,
uma escola, uma padaria e farmacia.
O encontro entre o esgoto e o algodão,
a primavera traz saudade desse chão.
l.mar
sábado, 1 de setembro de 2012
Suas pétalas, gemas e musicas
Como sempre, me senti um leão do norte, leãozinho no meio dos passaros. Tive que me acostumar com esse chão de giz, achando que tinha a idade do ceu. Terminei indo por muitas vezes, me deixando com verso preso, percebendo que todo carnaval tem seu fim. Mas daí, voce me aparece, mostrando que todo fascinio é um ultimo romance, uma verdade chinesa, uma regra três. Eu sei que nao sou chico.., tambem não tenho as pétalas nem a gema certa pra te dar. Mas todas essas musicas me dão a liberdade de escrever nesse caderno que criei o inalcançalvel, voce. E nessa saudade de chumbo, com tanto tempo perdido, parece que em tudo ta faltando um pedaço: voce e suas musicas.
l.mar
l.mar
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Uma bala perdia ou um amor irresponsável
"Devo ser apaixonado pelo desprezo afetivo de eneida.."
Embora esse sentimento seja cliche, boa parte é anarquia, ou vise versa.
Mesmo que ele insista um bocado, falaram pra ele que não era pra ser.
Esqueceram de sua tortuosidade, de quem tem o baralho e nao sabe jogar.
A sua serenidade é totalmente infidavel, a quem se mostra, ele é apenas ele!
E a quem o pressupoem a atos cotidianos, conhece sua ilária revolução ariana.
Ele precisou de um sorriso diferente, ele quis a nostalgia de não estar sozinho.
Ele é tão irresponsavel pelo proprio sentimento. É um menino, que arde palavras.
l.mar
Embora esse sentimento seja cliche, boa parte é anarquia, ou vise versa.
Mesmo que ele insista um bocado, falaram pra ele que não era pra ser.
Esqueceram de sua tortuosidade, de quem tem o baralho e nao sabe jogar.
A sua serenidade é totalmente infidavel, a quem se mostra, ele é apenas ele!
E a quem o pressupoem a atos cotidianos, conhece sua ilária revolução ariana.
Ele precisou de um sorriso diferente, ele quis a nostalgia de não estar sozinho.
Ele é tão irresponsavel pelo proprio sentimento. É um menino, que arde palavras.
l.mar
domingo, 26 de agosto de 2012
A curva do sorriso
Sempre esperei sermos um, a união perfeita de dois. Sermos a minima distacia, para que nós, astros, nos mantenhamos unidos na propria gravidade de nossos problemas. Sendo tudo o que existe sedimento e sentimento, e que tudo mais fosse pretexto pra a alegria. Donde posso arrancar cada lagrima tua, cada segredo, é onde fica a curva do meu sorriso, e espero que do teu tambem. A lágrima sempre acha a curva do sorriso
l.mar
l.mar
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Éramos dó, ré.. lá, sí
A gente se conheceu, e a partir dai foi apenas isso..
A gente acontecia, se mordia,
e o que nos engolia era a certeza de jamais um outro dia.
A gente se sabia, se via na paixão que corria,
se ardia antes das horas tardias.
Os que nos prendia era nos mesmos,
corria pra ser ver, previa o que ia acontecer,
Foi tanta antropofagia que faltou glia.
O futuro era o que não cabia.
l.mar
A gente acontecia, se mordia,
e o que nos engolia era a certeza de jamais um outro dia.
A gente se sabia, se via na paixão que corria,
se ardia antes das horas tardias.
Os que nos prendia era nos mesmos,
corria pra ser ver, previa o que ia acontecer,
Foi tanta antropofagia que faltou glia.
O futuro era o que não cabia.
l.mar
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Ventos de agosto
Não tem nada haver com momento,
ou um acaso de um dia qualquer.
O sorriso, então, se abre, sonolento
esperando a brisa da tristrza, de pé.
As fotos, sempre tão vivas e antigas,
enchem de lagrimas algum açude.
Penetram na lembança das partidas,
e nos empurra num inclinado talude.
Ouvi coisas sobre musica ambiente,
e me cadastrei no ceticismo astral.
Brilhantes mentes, tambem mentem
nisso o ser humano é bem irracional.
Porque quanto mais se adota pessoas
mais a dobra do destino vem e cassoa
nos lembrando que o que tem que ser
está entre o aprender e o esquecer.
l.mar
ou um acaso de um dia qualquer.
O sorriso, então, se abre, sonolento
esperando a brisa da tristrza, de pé.
As fotos, sempre tão vivas e antigas,
enchem de lagrimas algum açude.
Penetram na lembança das partidas,
e nos empurra num inclinado talude.
Ouvi coisas sobre musica ambiente,
e me cadastrei no ceticismo astral.
Brilhantes mentes, tambem mentem
nisso o ser humano é bem irracional.
Porque quanto mais se adota pessoas
mais a dobra do destino vem e cassoa
nos lembrando que o que tem que ser
está entre o aprender e o esquecer.
l.mar
domingo, 19 de agosto de 2012
Van Filosofia
Lá de cima, uma topografia de nuvens
é voo alto, janela pro mundo
é o paraiso de amigos imaginários
horizonte uniforme.
Em voo baixo, na crua e razante natura
nos maiores milhagres, geomorfologia.
intriscos: dobras, falhas, interperismo,
a sagaz sapiencia dos credulos.
A fé está nos livros, nas pessoas
nos ipods e nos curriculos.
O real tá nos olhos, em gaia,
no criar desses passos.
l.mar
é voo alto, janela pro mundo
é o paraiso de amigos imaginários
horizonte uniforme.
Em voo baixo, na crua e razante natura
nos maiores milhagres, geomorfologia.
intriscos: dobras, falhas, interperismo,
a sagaz sapiencia dos credulos.
A fé está nos livros, nas pessoas
nos ipods e nos curriculos.
O real tá nos olhos, em gaia,
no criar desses passos.
l.mar
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Poesia Velha
Vivo num lugar que o sol não bate, que o ar não cheira, que nada nasce e nada morre. Esperanço compor, virar deísta, espero ideias, embriagar de esperança. Só que esse mundo inteiro não vale metade, não vale o blues, nenhum drummond, caetano, cazu, e outros universos, outras camadas da terra ou da imaginação. Outra ilha de erros com bilhões de habitantes.
l.mar
l.mar
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Séduire
A despedida é a forma mais explicita de adultério, de ciumes, de saudade. O reencontro é a forma mais ousada da ignorância, da falsidade, da compaixão. Ficamos com o perecível, o sonho é perecível, a paixão é perecível. E a solução: amor não é viver, é esperança.
l.mar
l.mar
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Entre nós, atados
Entre meia-duzia de paredes
Entre centenas e milhares de palavras
Entre possiveis sentimentos..
[entre duas pessoas
Entre tanta falta e tanta articulação
Entre os olhos, entre retinas, entrevistas
Entre horas, intervalos
Entre retratos.. Entretenimento
Entre, sinta-me e sinta-se feliz.
l.mar
Entre centenas e milhares de palavras
Entre possiveis sentimentos..
[entre duas pessoas
Entre tanta falta e tanta articulação
Entre os olhos, entre retinas, entrevistas
Entre horas, intervalos
Entre retratos.. Entretenimento
Entre, sinta-me e sinta-se feliz.
l.mar
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Memória Tenaz
Sei que alguma coisa tenho que imaginar
e se não fosse o contra-tempo devagar
me tornaria volúvel sobre teus olhares
Cada rubrica cedida de teu pensamento
me enforca, películas, musicas.. alento
as possibilidades me embriaga os ares
Imagine só, correr nesse céu de areia
ver a pele queimar no calor do dia
e tenazmente, noite esfriar com lua cheia
Seria doloroso perder o que se mais adora?
não tenho onde guardar os sonhos,
guardo teu retrato numa caixa de pandora.
l.mar
Dedicado a Aline Martins
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Libertas quase sera numquam
No fundo, no fundo, qualquer motivo é pretesto e que me embarguem a saliva, predam-me o queixo. Nunca se ponha nos teus papeis; tuas certezas, na certa, te dão forma, so que não.. você não precisa disso, daí surge mais cetezas. Mortificados sobre regressos e falhos acassos, seres humanos se dilaceram na percetagem que lhe restam de liberdade, afim de, de maneira assídua, reafirmarem-se, amorosamente, animais domesticos.
O transito animal em qualquer engarrafamento. Buzinas, pontos de vistas.
l.mar
O transito animal em qualquer engarrafamento. Buzinas, pontos de vistas.
l.mar
terça-feira, 10 de julho de 2012
Entre duas cidades
Já fingi piedade, só me excedia.
Desenvolvia minha ousadia em ideia minusculas,
tão sem prestígios, que riscos não via.
Não me satisfazia com ciscos,
guardava a raiva ou lacrimejava alegria,
nem notava, se quer ser visto.
O que me apunhalava
não era o fato de não ser quisto,
mas se sobrava meu olhar empáfio.
Talvez fosse determinista,
imaginava socialista juvenil, bravio,
mas nunca dividido, um dia apaixonado.
Hoje sombrio .
l.mar
Desenvolvia minha ousadia em ideia minusculas,
tão sem prestígios, que riscos não via.
Não me satisfazia com ciscos,
guardava a raiva ou lacrimejava alegria,
nem notava, se quer ser visto.
O que me apunhalava
não era o fato de não ser quisto,
mas se sobrava meu olhar empáfio.
Talvez fosse determinista,
imaginava socialista juvenil, bravio,
mas nunca dividido, um dia apaixonado.
Hoje sombrio .
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Reflita
Paciência não aguarda mais o acaso, abandonou a madrugada, desfez-se de amizades, ignorou outras crenças, se deitou de melancolia, conheceu todo o gosto que desprende esse mundo. Programou seu despertador pra aquela hora, engoliu seu café forte e de maneira sinforme, tratou todos como banto. Não soube do amor, nem de seu perfume. Só lhe coubera imaginar..
l.mar
domingo, 24 de junho de 2012
Sépalas
Se te amassasse, sairía tanto riso
e um pouco mais de insanidade;
O tanto de açúcar desse libo,
carde tua livre dança a parte..
Improvisares qualquer ritmía
perdão, mas faz parte, vida..
faz tua concha, deleita a fama
deixe teu cheiro na minha cama
Depois ruma, bem sem noticias
turva tuas grunas, sonho de prata
num contato a som de sonata.
No fim, talvez tu vai perceber
que essa minha humilde lira
é apenas o que te decaíra.
Dedicado Jessica Cardoso
Nem Tao. Nem Mac.
Este mundo é uma vitrine, se você não oprime.. tente ser forte. Aguentar tantas verdades com gosto de bebida, ou te embriaga a vida ou te deixa sem norte. Disperso e me dispenso de qualquer utilidade que este modo me obriga, nada de filosofias ocidentais ou praticas orientais, nem mesmo virarei eremita. Nem Tao, nem Mac.. somente o necessário, o que eu julgue certo. Mas quanto as pessoas, essas eu não posso fazer nada, apenas exijo respeito.
l.mar
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Febre de rato
Antiguidade é o que se vê por aqui. A febre de rato dessa década nunca vai me pertencer, mesmo que tu digas.. Faz parte da vaidade, é o pouco que me cabe. Um blues pra esse recém-nascido tão fútil, querido, lacônico e um tanto contido, só que perdido.. mais sozinho que nós dois.
l.mar
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ruir
Respiração, o peso do ar,
o peso dos batimentos do coração.
Desfundir, exaurir esforço,
exaustão dos membros, inquietação.
Apalavrado, sem convencimento,
útil nas desgraças do silencio.
Pálido, comunista, barba seca,
perdido em ideologia maleica.
O custo do mundo é sínico em qualquer sorriso, denso em qualquer lágima, é gelo em qualquer sentimento.
l.mar
o peso dos batimentos do coração.
Desfundir, exaurir esforço,
exaustão dos membros, inquietação.
Apalavrado, sem convencimento,
útil nas desgraças do silencio.
Pálido, comunista, barba seca,
perdido em ideologia maleica.
O custo do mundo é sínico em qualquer sorriso, denso em qualquer lágima, é gelo em qualquer sentimento.
domingo, 17 de junho de 2012
Entre paixão e morte
A gente teve uma cachorro, ou tinha.. não sei mais; Parei de conjugar minha vida por usar tanto 'se'. Tinha os violões.. desafinei. Tinha o sorriso, qualquer coisa bossa nova.. fiquei sóbrio. Não custou muito tempo, mas paixão e morte tinham o mesmo sentido. Nossas pretensões esbarram em tantas preposições que sentido algum foi sentido mais. Ou se isso ainda fosse.. se.. se.. senão fosse..
l.mar
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Dela
Ela podia ser melhor, podia me fazer melhor. Deixar de lado todo este lado caótico, que simples. Podia, podia mas deixou, ergueu a esguia mania que esse mundo, hoje, cria. Tantas milicias, altismo fanático em ser pop. Com sorte, se alegrará.
l.mar
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Leo, Leão
Em cena: a voz, a musica, o lírio canto,
uma diáspora de pretensões desertas.
Logo, um leão, tão longe, desperta
da fome da arte de contracanto.
Sua soberba nata, proveniente do norte,
despachou moles de segredos vastos,
se afastou de tantos braços castos
que mal lhe sobre um tanto de sorte.
Em seus cortes das aventuras mastigadas
sobrepôs um bocado de lagrimas, lastimas,
e ainda sobrevive desta errônea ironia.
Pois que fique claro a suposta doença,
que falta de carinho não mais se compensa
com as patadas efêmeras dessa tua ousadia.
l.mar
uma diáspora de pretensões desertas.
Logo, um leão, tão longe, desperta
da fome da arte de contracanto.
Sua soberba nata, proveniente do norte,
despachou moles de segredos vastos,
se afastou de tantos braços castos
que mal lhe sobre um tanto de sorte.
Em seus cortes das aventuras mastigadas
sobrepôs um bocado de lagrimas, lastimas,
e ainda sobrevive desta errônea ironia.
Pois que fique claro a suposta doença,
que falta de carinho não mais se compensa
com as patadas efêmeras dessa tua ousadia.
domingo, 10 de junho de 2012
Acertei o pulo
Um cisco, ato casto,
cor desbotada
só que colorida.
Futuro terno,
mas passou,
presente inútil
assustou, não quebrou
pelo menos.. ficou?
Não ficou. Pulou..
l.mar
cor desbotada
só que colorida.
Futuro terno,
mas passou,
presente inútil
assustou, não quebrou
pelo menos.. ficou?
Não ficou. Pulou..
sábado, 9 de junho de 2012
Solenidade
Solvatou, instigamos mais medo. Ferozmente os objetos erodem, se perdem, mas pessoas não. Neste palheiro áspero, espero não perder mais ídolos ou se consta imaginação.. ou indignação.Exite um canto para um tudo, uma cama para todos, porem, alem do vil, existe um cruel oceano de tédio que invade cada átomo deste planeta. Não me sobra tantas lagrimas assim.
l.mar
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Imbróglio
Dessa vez, não vou empurrar tudo
com um poema mal passado.
Na verdade, comigo, o tempo..
o tempo tem sido bem escrachado.
Nada de tesouros, nada de atalhos,
pra tudo se tem um jeito, um trabalho..
diz a formula, força vezes deslocamento.
Pro meu contento, exitem palhaços,
artistas, orçamentos, com métodos
formulas pra alegria e respeito,
pois quem um dia não viu estrelas,
não se teve o deleite de merece-las.
Quem, um dia, se achar vivo e racional,
-Mero mortal, não se esqueça da entropia!
Já nem me lembro, já nem me esqueço.
l.mar
com um poema mal passado.
Na verdade, comigo, o tempo..
o tempo tem sido bem escrachado.
Nada de tesouros, nada de atalhos,
pra tudo se tem um jeito, um trabalho..
diz a formula, força vezes deslocamento.
Pro meu contento, exitem palhaços,
artistas, orçamentos, com métodos
formulas pra alegria e respeito,
pois quem um dia não viu estrelas,
não se teve o deleite de merece-las.
Quem, um dia, se achar vivo e racional,
-Mero mortal, não se esqueça da entropia!
Já nem me lembro, já nem me esqueço.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Solitude
Fazer por merecer não é mais que justo. Nossas relações, hoje e por diante, estão a venda, a vista ou a prazo, e são poucas formas de pagamento. Agiotismo sentimental, qualquer dose, peça pela internet.. ou, são 30 centavos a hora. Cuspa, jogue fora. O que não falta é.. produto?? consumidores? Ta faltando mão de obra amiga, chega de capitalizar o amor.
l.mar
domingo, 27 de maio de 2012
Armonial
Todas as peças começam antes da primeira cena.
Quisera eu e vos, sentir um cortejo semelhante.
Prevejo um mundo de pontes, tal qual agoniante
sem laços entre o dissonante e a miserável safena.
Busquei nessa fervura algo que me empurrasse,
mergulhei afinco num mar de choro tão profundo..
que podia fugir se qualquer 'não' me alcançasse.
E dancei sem parar antes que o mundo acabasse.
Chão quente, coração mole, uma morte surdina
uma fanfarra e mil sorrisos no meu feliz enterro,
pois nada me é tão vitalício, nem a tal insulina.
Já que meu matulão é minha própria sina,
que se misture tudo, da rabeca ao frevo.
Amor é tudo, quando se vive vida severina.
l.mar
Quisera eu e vos, sentir um cortejo semelhante.
Prevejo um mundo de pontes, tal qual agoniante
sem laços entre o dissonante e a miserável safena.
Busquei nessa fervura algo que me empurrasse,
mergulhei afinco num mar de choro tão profundo..
que podia fugir se qualquer 'não' me alcançasse.
E dancei sem parar antes que o mundo acabasse.
Chão quente, coração mole, uma morte surdina
uma fanfarra e mil sorrisos no meu feliz enterro,
pois nada me é tão vitalício, nem a tal insulina.
Já que meu matulão é minha própria sina,
que se misture tudo, da rabeca ao frevo.
Amor é tudo, quando se vive vida severina.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Destino Plácido
Mais sabe o tempo sábio, sabendo ser.
Que o consciente tem segredos a descobrir
e nesse mundo, tem teus olhos a me parir.
O momento estranho da tua aparição
se chocou com meu passado plastico, atroz
-que detalhe ameno foi te perceber pela voz!
Por custodia alguma, começo de novo.
O tempo, ja outro, me repelira outra dor
intervalo mútuo entre teu cheiro e teu ardor.
l.mar
Que o consciente tem segredos a descobrir
e nesse mundo, tem teus olhos a me parir.
O momento estranho da tua aparição
se chocou com meu passado plastico, atroz
-que detalhe ameno foi te perceber pela voz!
Por custodia alguma, começo de novo.
O tempo, ja outro, me repelira outra dor
intervalo mútuo entre teu cheiro e teu ardor.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Engolindo choro
2198 dias, alguns anos,
e nada muda.
mas creio que mudamos,
apenas acontecimentos.
Não ficamos sabendo,
ausentes estranhos,
com passado incomum,
sem momento nenhum.
Hoje, to ganhando o mundo,
muito menos do que você.
Vejo mesmo que não seria
ao menos, viável te ter.
É que me cansei de tudo,
desse romantismo absoluto,
de viver algo só de mim..
não que não venha saudade.
Descobri o empírico,
só não e tão belo quanto.
Nesses dias, te imaginei
e não escondi o pranto.
l.mar
e nada muda.
mas creio que mudamos,
apenas acontecimentos.
Não ficamos sabendo,
ausentes estranhos,
com passado incomum,
sem momento nenhum.
Hoje, to ganhando o mundo,
muito menos do que você.
Vejo mesmo que não seria
ao menos, viável te ter.
É que me cansei de tudo,
desse romantismo absoluto,
de viver algo só de mim..
não que não venha saudade.
Descobri o empírico,
só não e tão belo quanto.
Nesses dias, te imaginei
e não escondi o pranto.
domingo, 13 de maio de 2012
A visita de um palhaço
Hoje me sentei pra sentir, teorizando meus planos.. Agi incontroladamente. Musiquei, trabalhei, produzi! Hoje, me arrependi, vivi.. escutei barbaridades, obvio. Tomei meu opio, lavei roupas, nao fiz comida, me gastei mesmo. Lembrei dos meus pais, vi meu time jogar e perder, fiquei feliz, mas como pode né.. fiquei feliz sim, eu ganhava, ainda estou ganhando. Ontem, fui a um festival de palhaço, nada como um "clown" pra mudar o dia, e pior é que percebo: ha mais gente divulgando ser contra o desamor no mundo, do que se esforçando para amar de verdade, que palhaçada.
l.mar
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Afeto do feio feminino
Cá comigo, amigo, que situação!
Sobre todas as pontes que criei..
Todos nos seguimos aquela lei
de disponibilidade e atração.
Tão decerto do momento,
não tenho argumento concreto
que me cale esse grito:
-Merda, maldito sonho
que tenho de uma saudade.
Me careço dela, não desta,
daquela menina do sorriso bonito,
tão visto, quisto, que me agrade!
Aquela que a curva do riso,
mesma curva da cova na bochecha,
mesma magia de um dia de borboleta.
Sei que nao passamos de um cisco
da natureza, sismo, contesto
vazio que sobrou do nosso afeto.
l.mar
Sobre todas as pontes que criei..
Todos nos seguimos aquela lei
de disponibilidade e atração.
Tão decerto do momento,
não tenho argumento concreto
que me cale esse grito:
-Merda, maldito sonho
que tenho de uma saudade.
Me careço dela, não desta,
daquela menina do sorriso bonito,
tão visto, quisto, que me agrade!
Aquela que a curva do riso,
mesma curva da cova na bochecha,
mesma magia de um dia de borboleta.
Sei que nao passamos de um cisco
da natureza, sismo, contesto
vazio que sobrou do nosso afeto.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Fado Geologico
Não tinha motivos pra parecer,
mas não consigo esconder.
Já me deste prazer nas palavras!
Fico tão besta quando te vejo,
que um sorriso só, já não basta.
Quando te falei da minha sanidade,
de toda coragem que persigo,
no teu perfume me inflamasse,
e dentro de mim isso não cabe
mas sabe dos dias contigo.
Nesse tempo em que paramos
nem meche, nem adianta.
Dos segredos que provamos,
nada me espanta.
De qualquer forma, me encanta..
Considerando as hipóteses da trama
não tenho mesmo o que considerar!
Ou sonho mais e fico a imaginar
ou faço minha cama,
e fico comigo, a dialogar.
Pois quando me imagino por dentro,
uso botas e fumo meus cigarros,
seguro de mim e do meu martelo..
a analisar um tempo certo..penso:
-nessa vida não se tem atalhos.
Ainda que em cada mistério
me solucionaste,
adentrasse em mim, e eu, traste,
tão excêntrico de tuas dobras..
rochas e anomalias, são rotas, de praxe!
l.mar
mas não consigo esconder.
Já me deste prazer nas palavras!
Fico tão besta quando te vejo,
que um sorriso só, já não basta.
Quando te falei da minha sanidade,
de toda coragem que persigo,
no teu perfume me inflamasse,
e dentro de mim isso não cabe
mas sabe dos dias contigo.
Nesse tempo em que paramos
nem meche, nem adianta.
Dos segredos que provamos,
nada me espanta.
De qualquer forma, me encanta..
Considerando as hipóteses da trama
não tenho mesmo o que considerar!
Ou sonho mais e fico a imaginar
ou faço minha cama,
e fico comigo, a dialogar.
Pois quando me imagino por dentro,
uso botas e fumo meus cigarros,
seguro de mim e do meu martelo..
a analisar um tempo certo..penso:
-nessa vida não se tem atalhos.
Ainda que em cada mistério
me solucionaste,
adentrasse em mim, e eu, traste,
tão excêntrico de tuas dobras..
rochas e anomalias, são rotas, de praxe!
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Gangrena
Sem resposta. É um novo dia.
Neste céu só cabe azul,
é o que irradia, noite zulu,
nenhum britânico me irritaria.
Uma xerox amiga, tão qual colorida,
me leu, achei ótimo a incompreensão,
que pelo teu egoismo em vão
ganhaste de mim uma pena sentida.
Da próxima, guarde este aviso,
não se guarde tanto enquanto amigo,
muros, pontes, um rio seco, nascente.
Quanto ao teu teto de vidro,
tão fosco pra não enxergar estrelas.
A miopia ainda há de te deixar descrente.
l.mar
Neste céu só cabe azul,
é o que irradia, noite zulu,
nenhum britânico me irritaria.
Uma xerox amiga, tão qual colorida,
me leu, achei ótimo a incompreensão,
que pelo teu egoismo em vão
ganhaste de mim uma pena sentida.
Da próxima, guarde este aviso,
não se guarde tanto enquanto amigo,
muros, pontes, um rio seco, nascente.
Quanto ao teu teto de vidro,
tão fosco pra não enxergar estrelas.
A miopia ainda há de te deixar descrente.
domingo, 29 de abril de 2012
Guerra?
Ele peita o mundo, mas tranca a cabeça.
Fecha os olhos pra nao ver as estrelas
E no final de tudo, exclamação.
Poem sua roupa de todo dia,
Exibe fotos que nao sorria,
e obedecia, alias, solicitação;
Pouco se cansou,
numa dessas casas, encostou,
e morreu da falta de mundo.
l.mar
Fecha os olhos pra nao ver as estrelas
E no final de tudo, exclamação.
Poem sua roupa de todo dia,
Exibe fotos que nao sorria,
e obedecia, alias, solicitação;
Pouco se cansou,
numa dessas casas, encostou,
e morreu da falta de mundo.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Tua simetria
Fui lembrando: se todo dia me deparasse ou algo acontecesse; algo como teu olhar, as coisas teriam mais gosto de café? Ou seria somente a alegria? Com esta luz, amanhecerás andando perto do jardim, entre as rochas.. Posso ate ser louco de pedra, mais teu hábito se encaixa perfeitamente... Tendo o mais raro sorriso, que é teu.
l.mar
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Logo tu
Gasto-me, e me esvazio
e na próxima esquina,
o céu esguio
me toma só, minha sina.
Refletindo as horas em metros,
o sol quente me cansa, me lança
e tudo que já passado, sendo teto
que ânsia parasita, que ânsia!
Teu rumo cedeu desculpas
no meio destas palavras,
nada a pagar, nem se apegar,
Foste infeliz, cruel. Enojei.
l.mar
e na próxima esquina,
o céu esguio
me toma só, minha sina.
Refletindo as horas em metros,
o sol quente me cansa, me lança
e tudo que já passado, sendo teto
que ânsia parasita, que ânsia!
Teu rumo cedeu desculpas
no meio destas palavras,
nada a pagar, nem se apegar,
Foste infeliz, cruel. Enojei.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Cianita
Tu me lembra tanta gente,
tanta gente longe, tanta gente perto,
de certo mais correto a se fazer
é te prometer curiosidade.
Se tratando desse impasse,
tens um caminho por onde passasse,
escondesse as asas.. me amarrasse!
Me cortas a angustia entre tantos,
e entretanto me desafia melhor..
quando me desata ideias na cabeça
mas na alma, teu olhar me da um nó.
l.mar
tanta gente longe, tanta gente perto,
de certo mais correto a se fazer
é te prometer curiosidade.
Se tratando desse impasse,
tens um caminho por onde passasse,
escondesse as asas.. me amarrasse!
Me cortas a angustia entre tantos,
e entretanto me desafia melhor..
quando me desata ideias na cabeça
mas na alma, teu olhar me da um nó.
sábado, 14 de abril de 2012
Looping
Nunca estamos novo, de novo
so o tempo necessario.
E nem no tempo estamos,
nem em si moramos.
O mais precario sentimento,
vai sofrer o tormento
de um coração injustiçado.
Pois se houvesse justiça no amor,
estavamos casados, arranjados
enamorados.
E se não largamos,
que poetica incredulenta,
o tormento nos seria,
e tudo isso de novo aconteceria.
Que vida nojenta!
Sendo o amor tão logico,
igreja, aliança, papel..?
Chega de voltas,
chega de nós, de fel.
-Senhor tempo,
depois das férias, eu ganho o céu!
l.mar
-dedicado a Barbara Martino
so o tempo necessario.
E nem no tempo estamos,
nem em si moramos.
O mais precario sentimento,
vai sofrer o tormento
de um coração injustiçado.
Pois se houvesse justiça no amor,
estavamos casados, arranjados
enamorados.
E se não largamos,
que poetica incredulenta,
o tormento nos seria,
e tudo isso de novo aconteceria.
Que vida nojenta!
Sendo o amor tão logico,
igreja, aliança, papel..?
Chega de voltas,
chega de nós, de fel.
-Senhor tempo,
depois das férias, eu ganho o céu!
-dedicado a Barbara Martino
Sedimento
Queria de verdade que esse mar tivesse toda urgência; não a que tem, foi minha incompetência. Querer sair por ai, sem ancora, sem proteção. Há de quem se protege e perde a emoção, eu não.. Custei-me acreditar que ainda tivesse algo a me impressionar, descobri a apatia em cada porcentagem de água no meu corpo. Em cada cela unitária, desfez-se a simetria .Então, me entorpeci, sedimentei.
l.mar
terça-feira, 10 de abril de 2012
Desc'arte
Quando não for de mim,
meu egoismo vai sentir a crença da saudade.
Mas se for de mim,
fez-se mar,
e desfez-se a fenda da verdade.
Nao a que se cura com retalhados,
nem a de cura medicinal,
mas o que da mais trabalho,
da saudade continua,
a vivencia integral.
Sendo a mais, por isso, o caos,
querendo-me indagar-te,
no mais profundo sal, a halita,
no breu do talude..
digo; -SOLUCION'AR-TE!
l.mar
meu egoismo vai sentir a crença da saudade.
Mas se for de mim,
fez-se mar,
e desfez-se a fenda da verdade.
Nao a que se cura com retalhados,
nem a de cura medicinal,
mas o que da mais trabalho,
da saudade continua,
a vivencia integral.
Sendo a mais, por isso, o caos,
querendo-me indagar-te,
no mais profundo sal, a halita,
no breu do talude..
digo; -SOLUCION'AR-TE!
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